Este texto postado abaixo é um artigo do site da Sagrada Tradição Xamanismo Ancestral. O autor, Akaiê Sramana, é um antigo curandeiro Xamã abençoado por maravilhosos poderes curativos que auxiliam a todos os sinceros amantes desse caminho espiritual. Akaiê, unido da egrégora dessa tradição, leva a muitas pessoas notáveis resultados quando se trata do anseio pela cura da alma. A tradição, um verdadeiro portal espiritual, recebe sempre seus seguidores e visitantes de braços abertos oferecendo a eles a energia necessária para o despertar da alma, e não só isso, estende também os braços para os cuidados necessários quando o seguidor encontra no íntimo – alma - grandes feridas. Abaixo, o texto “O xamã” retirado do site www.xamanismoancestral.com.br.
O Xamã - Akaiê Sramana -
A palavra sânscrita sramana significa: "Senhor do Êxtase" ou "Homem inspirado pelos espíritos" - usada para definir aquele que se dedica ao curandeirisco, alquimia, filosofia, astrologia, meditação, yoga, sacerdócio, mediunidade, exorcismo e que passa a ser o interlocutor entre homens e Deuses, uma ponte entre o visível e o invisível. A organização do clero xamânico difere ligeiramente nas diferentes culturas e tribos. Existem vários tipos de xamãs de diversas tradições. Na maioria das vezes este é um oficio hereditário. Contudo, para todas as tradições xamânicas o dom sobrenatural é uma qualificação necessária para que alguém se torne um xamã. Antigamente, existiam os xamãs familiares, ou clânicos e os xamãs profissionais, de carreira. Atualmente, o Xamanismo clânico está perdendo terreno e tendo uma grande tendência de ser substituído pelo Xamanismo individual. Encontraremos ainda muitos xamãs profissionais mais a grande tendência mesmo é que o Xamanismo torne-se presente em nosso dia a dia como um estilo e filosofia de vida ou mesmo um estado de espírito de total contemplação e adequação à natureza. Enfim, ainda que a histeria constitua a base da vocação xamânica, ao mesmo tempo o xamã difere de um paciente comum que sofra dessa enfermidade. Ele possui um enorme poder de autocontrole, praticado durante o período de ataques convulsivos que ocorrem durante algumas cerimônias. Um bom xamã deve, essencialmente, possuir muitas qualidades incomuns, diferentes das utilizadas em seus trabalhos espirituais, mas a principal mesmo é o Poder - adquirido mediante rigoroso autocontrole e de conhecimento - de influenciar as pessoas à sua volta. Sua atitude às vezes reservada exerce, sem dúvida, grande influência sobre as pessoas com quem convive. Ele deve saber como e quando ter seu "surto de inspiração" o qual, às vezes, chega ao desvario (delírio). Deve, igualmente, saber preservar sua postura, tão altamente venerável, mesmo nos fatos mais triviais do cotidiano. Agora, sendo esse chamado hereditário ou não, o que importa é que um xamã deve ser, antes de tudo, competente, uma pessoa inspirada. É claro que isso é o mesmo que dizer que ele é irrequieto e exaltado, muitas vezes no limite da insanidade. Contanto que ele pratique sua vocação, o xamã nunca ultrapassa esse limite. É costume acontecer de, antes de a pessoa ouvir o chamado de sua vocação, seja ela através de um mestre (transmitindo seus conhecimentos), hereditário (quando um descendente de um xamã demonstra disposição e vocação para o chamado), sonho (muitas vezes quando um xamã já falecido aparece em sonhos e intima o sonhador a tornar-se seu sucessor) ou até mesmo por pura vontade (na verdade ninguém se torna xamã por livre e espontânea vontade, pelo contrário, isso chega a ele, quer ele queira ou não) sofrer sérios ataques nervosos e/ou problemas espirituais. "Eu mesmo já soube de casos que pessoas, quando estavam próximas a se tornarem xamãs, sofrerem surtos de paroxismo selvagem, alternados com períodos de completa exaustão. Eles podiam ficar paralisados por dois ou três dias, sem ingerir qualquer alimento ou bebida. Por fim, abandonavam a incivilidade, na qual passaram tanto tempo suportando fome e frio, a fim de se prepararem para o chamado." Ser convocado para se tornar um xamã equivale, geralmente, a ser atormentado pela histeria. Então, a aceitação do chamado significa restabelecimento. Para aquele que acredita mesmo, crê fielmente, a aceitação do chamado significa acolher espíritos - ou pelo menos um - como seus guias, mentores, protetores ou servidores, ou seja, o xamã passa a ter comunicação direta com todo o mundo espiritual. A convocação xamânica às vezes, se manifesta através de um animal, planta ou algum outro objeto natural que a pessoa encontra no momento certo - com freqüência durante o período crítico da infância e a maturidade - ou também quando uma pessoa de idade mais avançada é atormentada por problemas mentais e físicos. Todavia, não se espera que pessoas muito velhas possam estar à altura de uma convocação do Xamanismo. Para a maioria de nós, muitas vezes é uma voz interior que convida a pessoa a entrar em contato direto com os espíritos. Se a pessoa negligenciar e não atender ao chamado de imediato, o espírito convocador, em breve, aparecerá sob uma forma externa visível, comunicando o chamado de uma maneira mais explícita. E quando a pessoa recebe o chamado ela passará então a ser treinada, ela não deverá se preocupar com seu futuro, o mundo espiritual virá em sua direção, trazendo o mestre na hora em que o discípulo estiver pronto. Grande esforço e dedicação serão necessários. Paciência e tolerância também.
Akaiê Sramana Grão-Mestre e Fundador Acharya da Sagrada Tradição Xamanismo Ancestral Fundador da ALDEIA DE SHIVA - Centro Espiritualista Universal Xamânico Ancestral Grão-Mestre e Codificador do R'XA - REIKI XAMÂNICO ANCESTRAL
Tive felizes oportunidades de conhecer e vivenciar a magia transcendente desse maravilhoso lugar; senti o poder que a Aldeia de Shiva, em sua honrosa missão, veio nos trazer. Agradeço profundamente e primeiramente a Deus, que tudo cria, que tudo encaminha, e depois, aos que fazem da Aldeia, esse portal espiritual, uma realidade. Gratidão! A todos os filhos da terra o meu mais sincero: Jaya Ahowww!
Estendendo a atenção para outro assunto, venho aqui postar um capítulo muito rico do livro “Tratado de Psicologia Revolucionária” do Mestre Samael Aun Weor. Muitas pessoas se martirizam por pequenos acontecimentos; outras sofrem profundamente após encontrarem grandes desafios; outras ao não verem saída no campo da vida e visão exterior, entregam-se a morte tirando a própria vida em um único ato ou o fazendo aos poucos. Mais assim como a beleza de um dia de sol ofusca-se frente a uma má circunstância interior (ou estado psicológico equivocado como Samael expressa), assim também, sem termos base de como pensar retamente, deixamos o constante raio de sol que é nossa vida perder a cor frente a pequenos desafios. Cabe a nós nos mantermos conscientes dessa centelha eterna de vida que há em nós e fazermos dela o único estado psicológico e vibração interior, para assim, com clareza, encontrarmos sempre o passo correto a dar sem mais dores nem inconseqüências, lembrando que tudo o que vibramos (pensamentos e emoções) atraem, por afinidade, acontecimentos referentes. Convertendo pensamentos de dor em pensamentos de amor, teremos amor... Convertendo pensamentos de guerra em pensamentos de paz, teremos paz... Convertendo pensamentos obscuros em pensamentos claros, teremos Luz. Assim façamos!Abaixo, capítulo 9 do “Tratado de Psicologia Revolucionária”, Samael Aun Weor.
Capítulo 9
Acontecimentos Pessoais
Torna-se inadiável a plena auto-observação íntima do Mim Mesmo, quando se trata de descobrir estados psicológicos equivocados.
Inquestionavelmente, os estados psicológicos equivocados podem ser corrigidos mediante procedimentos corretos.
Como a vida interior é o imã que atrai os eventos exteriores, necessitamos, com a máxima urgência, eliminar de nossa psique os estados psicológicos errôneos.
Corrigir estados psicológicos equivocados é indispensável quando se quer alterar fundamentalmente a natureza de certos eventos indesejáveis.
Alterar nossa relação com determinados eventos é possível se eliminamos de nosso interior certos estados psicológicos absurdos.
Situações exteriores destrutivas poderiam ser converter em inofensivas e até construtivas mediante a inteligente correção dos estados interiores errôneos.
Alguém pode mudar a natureza dos eventos desagradáveis que lhe ocorrem quando purifica intimamente.
Quem jamais corrige os estados psicológicos absurdos, crendo-se muito forte, converte-se em vítima das circunstâncias.
Por ordem em nossa desordenada casa interior é vital, quando se deseja mudar o curso de uma existência infeliz.
As pessoas que se queixam de tudo, sofrem, choram e protestam, gostariam de mudar de vida, sair do infortúnio em que se encontram; infelizmente, não trabalham sobre si mesmas.
Não querem dar-se conta de que a vida interior atrai circunstâncias exteriores, e que, se estas são dolorosas, isto se deve aos estados interiores absurdos.
O exterior é apenas o reflexo do interior; quem muda interiormente origina uma nova ordem de coisas.
Os eventos exteriores jamais poderiam ser tão importantes, como o modo de reagir ante os mesmos.
Permanecestes sereno ante o insultador? Recebestes com agrado as manifestações desagradáveis de vossos semelhantes?
De que maneira reagistes ante a infidelidade do ser amado? Deixaste-vos levar pelo veneno dos ciúmes? Matastes? Estais na prisão?
Os hospitais, os cemitérios e as prisões estão cheios de equivocados sinceros, que reagiram de forma absurda ante os eventos exteriores.
A melhor arma que um homem pode usar na vida é um estado psicológico correto.
Podemos desarmar feras e desmascarar traidores mediante estados interiores apropriados.
Os estados interiores equivocados convertem-se em vítimas indefesas da perversidade humana.
Aprendei a enfrentar os acontecimentos mais desagradáveis da vida prática com uma atitude interior apropriada...
Não vos identifiquei com acontecimentos mais desagradáveis da vida prática com uma atitude interior apropriada...
Não vos identifiqueis com acontecimento algum; recordai que tudo passa; aprendei a ver a vida como um filme e recebereis os benefícios...
Não esqueçais que acontecimentos sem nenhum valor poderiam levar-nos à desgraça, se não eliminardes de vossa Psique os estados interiores equivocados.
Cada evento exterior necessita, inquestionavelmente, da senha apropriada, ou seja, do estado psicológico preciso.
"Posto este texto, abordando pela primeira vez o estudo Gnóstico compilado pelo Mestre Samael, em sentimento de agradecimento; agradecendo por esse caminho ter aparecido em minha vida em tão maravilhoso momento e dentro desse momento tendo ganhado tão vital auxílio. Eu Agradeço!"
Tratando-se de hinos devocionais, há um que me toca profundamente e trás às margens da minha consciência calorosa necessidade de busca pelos braços redentores do Grande Criador. Prabhujee, esse antiguíssimo Mantra, expressa o nosso sentimento de desejo em voltar para a plenitude do Pai - composição sutil à matéria, vencendo a densidade do corpo e da consciência que a terra, no formato da mãe acolhedora - aquela que proporciona a matéria densa, nos coloca ao habitarmos esse veículo divino que é o corpo físico. O Mantra, em suas palavras, pede que a mente – portal para a compreenção - situe a morada divina que é o coração, e assim, vestida do Prema – néctar do Amor Supremo –, possa vencer a ilusão e se ligar à consciência divina através da chave que é o Amor Puro. Pois se não for assim, estaremos dolorosamente sós e vazios – do amor do Pai - nesse corpo; na matéria que nos acolheu. Devemos nos conscientizar, desejar e agir em conforme com a busca sincera de devoção e obediência. A poesia de Prabhujee nos diz que essas ações são partes do caminho de volta à matéria sutil, e que não dependemos de nenhuma religião ou seita, já que essas são formadas a partir da realização que um Ser alcançou, e esse, em sua individualidade, se difere aos outros - nós. Temos que manter nossa busca, enquanto presos à ilusão mente, na Idéia do Divino e no Amor Puro para que assim, através do suor das batalhas internas, possamos fazer o sincero casamento alquímico, unindo nossa matéria – o corpo que a Mãe Terra nos cedeu – com a antimatéria – corpo sutil do Pai Eterno – e assim, experimentar eternamente a plenitude da vastidão.
Minha única definição para esse canto sagrado é de “um mergulho no lago sereno do Amor Divino”. Deixo abaixo o doce Mantra e sua tradução, logo em seguida o vídeo do mesmo em uma interpretação de Ravi Shankar e George Harrison (Hare-Krishna, grande cantor, guitarrista e compositor da música ocidental, também sincero divulgador da cultura Hindu no ocidente).
Prabhujee Dayaa Karo
Maname Aana Baso
Tuma Bina Laage Soonaa
Khaali Ghatame Prema Bharo
Tantra Mantra Poojaa Nahi jaanu
Mai To Kevala Tumako Hi Maanu
Sare jaga Me Dhundaa Tumako
Aba To Aakara Baahan Dharo
Oh! Mestre, conceda-me um pouco de compaixão
Por favor, venha e more em meu coração
Porque sem você, estou dolorosamente só
Encha este pote vazio do néctar do amor
Eu não sei qualquer tantra, mantra ou adoração ritualista
Ao ser convidado pelo amigo Marcos a participar deste espaço virtual, revivi um antigo desejo, o de escrever. Escrever é algo do nosso cotidiano, e somos levados à fazê-lo em nosso trabalho, estudo, e outras atividades. Mas, escrever no sentido mais profundo da palavra, e de acordo com o meu entendimento, é exteriorizar o que pensamos, sentimos e somos através de símbolos. Símbolos estes que, se bem “conservados”, registrarão tudo isso que exteriorizamos por tempo indefinido, até mesmo quando não estivermos mais neste mundo. Ainda de acordo com o Dicionário Michaelis (on-line), para não deixar dúvidas, temos alguns significados que vão de encontro com o nosso pensamento: 1Representar por meio de caracteres ou sinais gráficos, (...)4Compor ou redigir um trabalho literário ou científico.
Desejo ao autor desse espaço, um grande amigo, muito sucesso e plenitude no seu trabalho, e que possamos expressar aqui o que de melhor temos em nós, e até mesmo o que não temos, mas recebemos do Alto.
Madhurastakam, o especial nome dado ao blog, é um maravilhoso Stotra composto por Sri Vallabhacharya, famoso erudito, filósofo e grande divulgador da prática de devoção na Índia do século XVI. O Stotra, originalmente escrito em sânscrito, carrega um único adjetivo: Madhuram (primeira parte da composição do título) que traduz-se em doce ou belo qual qualifica os aspectos do Senhor Krishna, o Avatar. Astakam, termo derivado de Astan (oito), significa: Composto de oito estrofes. Esse hino devocional “Madhurastakam” foi criado para levar o devoto em Pusti Marga, o Caminho da Graça, que busca a dedicação do devoto em todos os atos cheios de amor feitos para o Senhor Krishna, como cantar, lembrar, conceituar e ver a imagem beatífica da Suprema Personificação da Doçura sobre o estado que o canto e trabalho de devoção levam. “Estes atos permitem ao devoto entrar na presença divina de Sri Krishna e experiência verdadeira essência do Senhor (svarupa), que são, na verdade, de forma sucinta estabelecidas pelo Madhurastakam. Assim, Madhurastakam desempenha um papel fundamental na realização do Senhor”. Abaixo, o Stotra e a tradução:
É com felicidade e sentimento de prosperidade que inicio esse Blog. Espero aqui poder exercitar e desenvolver o uso verbo que é tão divino, e também abrir espaço para todos os queiram fazê-lo contribuindo para esse campo de manifestação.
A arte do uso da palavra é tão importante para os primeiros passos do caminho da consciência, que se faz necessário a todos os que de alguma forma puderem fazer, que o façam, e o façam com amor, sinceridade e humildade, para que assim ativem cristais de verdade consciente dentro do próprio ser, e dessa forma façam brilhar os cristais que existem no íntimo de todos os seres.
Sejam todos muito bem vindos a esse espaço! Sejam felizes em ler, em contribuir e divulgar o que lhes for de vontade. Que valha a todos de alguma forma, já que todas as formas, mesmo ainda não lapidadas, de alguma forma valem.
Que sejam belas as palavras; que sejam profundas; que sejam proveitosas; que sejam verdadeiras e confortantes ao coração de quem as ler.
Sejam Bem Vindos!
"Que todos os seres sejam felizes, que todos os seres sejam ditosos, que todos os seres estejam em paz."